quinta-feira, 14 de junho de 2012

CONSTRUÍDO NA AREIA, O CASTELO DA OPOSIÇÃO ESTÁ PRESTES A RUIR



Por: Mr. Magú

A epopeia da oposição de formar um “chapão” se parece muitíssimo com a parábola narrada por Jesus no Novo Testamento das Escrituras Sagradas do Cristianismo, especificamente a do homem néscio que edificou sua casa sobre a areia. Vindo a torrente e ventos fortes a casa caiu, e foi grande a sua ruína (Mateus 7:24-27). De fato vai ser preciso esperamos mais alguns meses (ou não) para vermos como será a queda.
Há alguns meses víamos a oposição divida em várias cabeças de chapa. Chegou-se a contar mais de 10. Com o passar do tempo algumas candidaturas se consolidam como a da Valéria Leal, filha do Manin; a do Chico do PT; a do Expedito Coutinho; a do Pedro Henrique e a da Luciana Trinta que busca a reeleição. Com a proximidade das convenções partidárias a coisa se afunila e novo personagem entra nessa história, o Haroldo Nascimento (filho do Zé Tude).

No início a candidatura do Haroldo era uma mera especulação, mesmo porque o próprio pré-candidato afirmava que não tinha recursos para bancar uma campanha que será uma das mais caras dos últimos anos, que será bancada com recursos de pelo menos três prefeituras (Araioses, Santa Quitéria e Magalhães de Almeida) sem descartar gordos recursos do Governo do Estado. Há pouco mais de um mês Haroldo lança seu nome, vai à Rádio e começa a negociar com outros pré-candidatos para formar uma chapa única da oposição, um “chapão”, imediatamente o seu nome passa a figurar como o favorito da oposição. O que surpreende é que de uma hora para outra consegue recurso para ostentar com grande pomposidade e negociar cargos, já que é funcionário público em Brasília, e até onde se sabe, o salário não é suficiente para bancar nem mesmo campanha para síndico de prédio. No entanto, a justificativa é simples, o Haroldo teve que se render ao sistema e abdicar do desejo de se manter o mais afastado possível da família, tendo renegado até mesmo o sobrenome do pai (Cardoso), adotando (Nascimento).
A falta de recursos o obrigou a repensar a sua decisão e ao aceitar o apoio do Zé Tude, Haroldo teve que aceitar as imposições do pai nos rumos da sua candidatura. Haroldo, que em um primeiro momento conseguiu reunir parte da oposição em torno do nome dele, teve que acatar as decisões do pai, o que viria a prejudicar muitíssimo a sua liderança política na oposição.

O ponto principal foi a escolha do vice na chapa. Haroldo é obrigado a sucumbir ao seu desejo pelo nome do Chico do PT, pelo do pai que tem uma dívida antiga com os Machados, que exigem o nome do Clauber. Essa atitude faz com que haja um êxodo em massa de outros nomes da oposição que se certificam que o Haroldo é mais do mesmo, e que não vai ser ele que vai governar. Ele é apenas uma marionete do pai, da mãe e do irmão.

Voltemos à parábola da Casa Edificada de Jesus. Tanto a Luciana Trinta, como o Manin começaram a edificar as suas casas (campanha) há vários meses, por vezes discreta, outras mais evidente. A diferença entre os dois é a forma que fazem isso. Enquanto ela procura realizar as obras que eram o desejo antigo dos araiosenses e sondar discretamente lideranças políticas nos vários povoados; Manin até aglutinou várias lideranças, mas caiu no erro de fazer doações “eleitoreiras”, aquelas que todos sabem só almejam obter vantagem, no caso, futuros votos. Já o Haroldo buscou consolidar o seu nome e a oposição em poucos meses (sobre a areia). É fruto de um grupo que age por impulso, sem planejamento, e quem é arquiteto sabe que uma casa tem que ser construída a partir da planta, e não levantando as paredes para depois colocar o alicerce. O futuro dessa edificação, como já previra Jesus, está fadado à ruína

FONTE: BLOG TV DIFUSORA ARAIOSES.

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